Nos últimos dias, 4 a 6 de agosto, membros do Movimento dos Focolares estiverem presentes no “Diálogos Amazônicos”, no Hangar Centro de Convenções, em Belém, no Pará.
O evento reuniu várias iniciativas da sociedade civil organizada com o objetivo de dialogar sobre novas estratégias com soluções sustentáveis para proteger a maior floresta tropical do mundo, e melhorar a qualidade de vida nas cidades amazônicas.
Além da organização, reuniu representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais, do Brasil e outros países amazônicos.
Para Rosângela Aragão, professora e focolarina, participar do Diálogos Amazônicos foi uma oportunidade de imersão e escuta ativa da realidade dos povos originários e quilombolas.
“Cúpula da Amazônia, onde pudemos ouvir as vozes, gritos dos nossos povos quilombolas e indígenas. Foi possível Sentir na pele tantos sofrimentos de quem luta por respeito, terra, dignidade. Luta pela preservação da sua, nossa cultura. A Amazônia precisa dos povos originários para continuar sendo o pulmão mundo”,
Disse Aragão.
As propostas que foram levantadas nos diálogos serão levadas para os líderes mundiais que irão participar da Cúpula da Amazônia, que ocorrerá entre os dias 08 e 09 de agosto, em Belém do Pará. Segundo especialistas, é preciso que os países amazônicos superem problemas comuns para enfrentar a crise climática.
“Esse diálogo é um marco histórico para a nossa cultura amazônica e nós que trabalhamos por um Mundo Unido, temos que estar presentes. Nós estamos presentes com várias pessoas do Movimento dos Focolares, mas também outros que estão representando outras organizações, representações de pessoas de outros países, todos juntos nesse amplo diálogo com os povos originários e com a nossa identidade”,
Completou Charles Barbosa, professor e focolarino.
Em 2025, Belém irá sediar a Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30), com o objetivo de debater as mudanças climáticas, encontrar soluções para os problemas ambientais que afetam o planeta e negociar acordos.
Por Belisa Nunes.
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